Há muitos dias sem escrever, estou com uma sensação de que realmente compartilhar pensamentos e sentimentos através das palavras é mais que uma terapia. É algo realmente maravilhoso... faz falta!!! E mais uma vez estou aqui refletindo sobre alguma coisa.
Hoje fiquei pensando após assistir um filme curto que, aliás, indico a todos (Deus é o dono do meu negócio), sobre a sensação de ser dono de alguma coisa. Em um mundo cada vez mais consumista, quem não gosta quando tem a certeza de que naquele momento é “dono” exclusivo de algo. Possuir é sonho de muitos e realidade de alguns.
No twitter o Pr. Silas Malafaia hoje falou sobre ser solidário e fico imaginando quantas pessoas seguem essa filosofia e quantas não seguem. Lembro-me de como é mais comum querer comprar, do que, querer doar! Se o segredo de receber é tão simples porque a maioria das pessoas não conseguem se desfazer do sentimento de serem por apenas um instante donos do mundo?
É interessante pensar sobre esta questão e eu me vejo fazendo pouco para difundir algo sobre aquele que é realmente “Dono do Mundo”. Deus em sua infinita grandeza e poder quer obediência e adoração de nós, mas nós apenas queremos pedir e pedir e pedir. Quando o segredo de receber é tão magnânimo, mas ficamos procurando por atalhos e “jeitinhos” de receber sem abrir mão de nada.
Alguma teoria que não me lembro qual é, diz que quando compramos algo, deveríamos nos desfazer de outro, como quando levo o fogão novo para casa, vendo, troco ou doo o antigo. Mas não fazemos isso. Vamos acumulando coisas e mais coisas dentro de casa e acabamos também por acumular sensações, emoções, atitudes, acumulamos coisas eternas em uma vida passageira. Complicamos algo tão simples como a felicidade. O próprio Deus nos ensina, mas não praticamos, e assim vamos perdendo e perdendo sem receber o que realmente é importante.
A efemeridade da vida deveria ser perceptível, mas não percebemos na maioria das vezes que tudo se vai, se perde... nos deparamos e nos “empacamos” em coisas, palavras, atitudes tão simples que vamos acumulando momentos infelizes, preferimos “ter razão que ser felizes”, mas em algum momento vamos perceber, que ceder não é perder, voltar atrás não é necessariamente estar atrás e que fazer feliz é nem sempre ter razão.
Que a generosidade divina permita uma geração sem tanta alegria encontrar caminhos e maneiras de compartilhar o bem de muitas formas e que obedecer a Deus seja prioridade, pois, o caminho da obediência, sem atalhos, levará a plena felicidade e quando se descobrir isso não seja aí, tarde demais!!!
(The end)
Sem dúvida um texto ótimo. Nós precisamos perceber que quando se fala em doar não são apenas bens materiais, tbm temos que nos lembra do afeto que é imensamente importante ainda mais nos dias de hj. Bjs
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