sábado, 17 de março de 2012

Completamente...

Depois de muitos meses sem escrever, hoje resolvi compartilhar algo, então segue um texto sobre o significado de completar, ser completo!!!



Diante das coisas da vida, sempre estamos em busca de algo! Então, comecei a pensar sobre quando se está completo... este termo é bastante interessante frente a sua complexidade de significado. O dicionário apresenta pelo menos quatro definições, na internet mais de 6 milhões de sites foram apontados nas buscas, mas dentre todos estes tenho minha própria concepção. Vamos lá!
Bem, para se estar realmente completo, são necessárias algumas coisas, alguns podem pensar em muito dinheiro, muitos amigos, família grande, enfim... outros, morar numa bela casa, talvez a beira da praia, ou numa montanha, aquele amigo... mas na verdade, não é preciso tanto, pois nossa vida é repleta de mudanças, isso porque, muitas vezes, se quer trocar de casa, de cidade, de amigos, mais dinheiro, menos trabalho, mais companhia, estar sozinho... são vários os momentos!
Sem grandes filosofias fico com a definição de que completar é tornar reciprocamente completo! Isso se refere ao fato de que para estar completo eu preciso completar também. A ideia da recíproca é infinitamente necessária à condição de completude. E nada melhor para se completar do que um grande amor, não aqueles que se descobre em qualquer lugar, mas um pra vida inteira, que se sonha estar velhinho ao lado, onde cada momento é especial, brincar, conversar, comer, grandes planos são fantásticos e as pequenas coisas são extraordinárias...
Esse tal grande amor não se encontra em qualquer esquina! Ou talvez sim, pode se esbarrar nele ou ter que viajar quilômetros, uns encontram na adolescência, outros na velhice, infelizmente alguns nem encontram, ou deixam passar a oportunidade... essas coisas não se planeja, não se escolhe, nem se é escolhido, acontece ao mesmo tempo, duas pessoas de repente de sentem completas ao estarem juntas. Se tivesse uma fórmula ou um mapa para dar fim a essa busca, poderia custar o preço que fosse, não ficaria nas prateleiras, muitos dariam a vida por um grande amor!
E quando penso nisso, não afirmo que cada um sempre vai precisar de outro para ser feliz, tem pessoas que são felizes sozinhas, se completam com suas realizações próprias, com a família, com amigos, enfim, cada um tem seu jeito. Mas penso que envelhecer com alguém é sensacional, seja que companhia for, do seu jeito, do jeito de cada um!!! O importante é que cada pessoa encontre a forma de não só estar completa, mas de ser completa, em todos os sentidos! Cada forma de amar nos lembra do quanto precisamos de sentimentos bons, para continuar. E isso parte de nós mesmos, a felicidade realmente está dentro de nós! E se ainda não encontrou sua forma de ser completo, dê uma chance a si mesmo, observe, tente novas coisas, abra os olhos, mude simplesmente, ouse, acredite que é possível ir mais longe, ou volte, perdoe, desista, largue de mão, comece de novo, revolte-se, abra mão, segure, agarre, arrisque, jogue tudo, ou nada, encontre uma forma, um jeito, um modo que seja não apenar de estar completo, mas de ser completo reciprocamente!

(The end)

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Dono do Mundo!

Há muitos dias sem escrever, estou com uma sensação de que realmente compartilhar pensamentos e sentimentos através das palavras é mais que uma terapia. É algo realmente maravilhoso... faz falta!!! E mais uma vez estou aqui refletindo sobre alguma coisa.

Hoje fiquei pensando após assistir um filme curto que, aliás, indico a todos (Deus é o dono do meu negócio), sobre a sensação de ser dono de alguma coisa. Em um mundo cada vez mais consumista, quem não gosta quando tem a certeza de que naquele momento é “dono” exclusivo de algo. Possuir é sonho de muitos e realidade de alguns.
No twitter o Pr. Silas Malafaia hoje falou sobre ser solidário e fico imaginando quantas pessoas seguem essa filosofia e quantas não seguem. Lembro-me de como é mais comum querer comprar, do que, querer doar! Se o segredo de receber é tão simples porque a maioria das pessoas não conseguem se desfazer do sentimento de serem por apenas um instante donos do mundo?
É interessante pensar sobre esta questão e eu me vejo fazendo pouco para difundir algo sobre aquele que é realmente “Dono do Mundo”. Deus em sua infinita grandeza e poder quer obediência e adoração de nós, mas nós apenas queremos pedir e pedir e pedir. Quando o segredo de receber é tão magnânimo, mas ficamos procurando por atalhos e “jeitinhos” de receber sem abrir mão de nada.
Alguma teoria que não me lembro qual é, diz que quando compramos algo, deveríamos nos desfazer de outro, como quando levo o fogão novo para casa, vendo, troco ou doo o antigo. Mas não fazemos isso. Vamos acumulando coisas e mais coisas dentro de casa e acabamos também por acumular sensações, emoções, atitudes, acumulamos coisas eternas em uma vida passageira. Complicamos algo tão simples como a felicidade. O próprio Deus nos ensina, mas não praticamos, e assim vamos perdendo e perdendo sem receber o que realmente é importante.
A efemeridade da vida deveria ser perceptível, mas não percebemos na maioria das vezes que tudo se vai, se perde... nos deparamos e nos “empacamos” em coisas, palavras, atitudes tão simples que vamos acumulando momentos infelizes, preferimos “ter razão que ser felizes”, mas em algum momento vamos perceber, que ceder não é perder, voltar atrás não é necessariamente estar atrás e que fazer feliz é nem sempre ter razão.
Que a generosidade divina permita uma geração sem tanta alegria encontrar caminhos e maneiras de compartilhar o bem de muitas formas e que obedecer a Deus seja prioridade, pois, o caminho da obediência, sem atalhos, levará a plena felicidade e quando se descobrir isso não seja aí, tarde demais!!!

(The end)

terça-feira, 17 de maio de 2011

Escrever escrevendo...



Este texto que compartilho hoje foi escrito por mim já faz um tempo, mas nunca tinha colocado em lugar nenhum. Hoje em homenagem ao meu aniversário resolvi colocar mais um texto meu por aqui. Fiz algumas adaptações do texto original e mesmo não tendo ficado o melhor de todos, gosto muito dele. Espero que gostem também.

Sentir sem pensar (By Cinthia Alencar Pacheco)


É estranho esse negócio de sentimento que o povo fala. Dizem que muitas vezes não tem a ver com o pensamento, que a gente sente sem pensar...
Outro dia ouvi uma expressão dita por uma mulher dizendo que quando se pensa a gente entende, mas tem horas que a gente só sente, e quando se sente não entende muito.
Tirando a confusão que a expressão refuta, fico com a parte do sentimento. Na verdade a parte de que não se pensa quando sente, ou que quando se sente não se está pensando, revela apenas o quanto nosso coração fala mais alto que o nosso cérebro em muitas vezes.
E nessa habilidade do coração entra os mais diversos sentimentos, como a amizade, o carinho, o afeto, o amor, e outros ainda como a raiva, o ódio, a intempestivdade. E é o contraste desses sentimentos que prova que quando os sentimos não estamos pensando realmente, naquela hora que o sangue ferve, seja de amor ou ódio, se fazem coisas mirabolantes, inacreditáveis e muitas vezes belas e irresistíveis.
São essas sensações que nos movem, nos levam pra frente, nos faz ligar naquela hora em que você acha que já perdeu tudo, ou que faz dizer "Eu te amo", às vezes tendo certeza que não vai gostar da resposta...
Mas esses sentimentos, principalmente os mais delicados não são para todos... Não porque talvez existam pessoas que não foram feitas para amar, porque o amor existe para todos... Porém, o fato de sentir e demonstrar esse amor, não é para todos, porque para usufruir os benefícios disso, é preciso alcançar certo nível de renúncia e compreensão que poucas pessoas atingem.
Por isso se vê tanto falar em pessoas duras de coração, são os milhos de pipoca do texto de Mário Quintana, que tão bem retrata este assunto ao usar como comparação o estourar dos milhos de pipoca.
Assim como cada um nasceu para amar, nem todos amam realmente. Tenho amigas e amigos que amam muito, doam, e sofrem. Sabe, daqueles amigos que são amigos mesmo, que não são tantos, daqueles que a gente talvez conte nos dedos de uma só mão. Mas também conheço pessoas amargas, de coração duro, que sequer permitem certas abordagens de amizade. Ninguém as conhece realmente, nem elas têm o prazer de conhecer ninguém, seja amigo ou amor.
A vida é feita de confiança, de amizade, de amor, mas de certa malícia também. Não com as reservas do coração, que como alguém me ensinou, ninguém nunca perde nada em ser bom, mas com os sentimentos transmitidos por outras pessoas, que nem sempre são os belos sentimentos, só são apenas sentimentos, muitas vezes confusos ou maléficos, mas que nos atingem de alguma forma.
Para aquelas pessoas que sentem sem pensar, que amam sem querer nada em troca, que são amigas e compartilham esses belos sentimentos, para estas, está reservada a plenitude da vida que é aquela que tantos procuram chamada felicidade. Para as outras pessoas, está reservada a vida somente, que elas levam, e empurram, e se amarguram, e simplesmente existem nessa vida, sem deixar marcas de amor, amizade e carinho, estas vivem o que conhecemos de infelicidade.
Cada um de nós convive com estes dois tipos de pessoas as felizes e as infelizes. Eu faço tudo para ser dessas pessoas felizes, que faz muito por um momento feliz e muito também para não conhecer o infeliz instante. Sabe, ainda sou daquele ideal, talvez antiquado de que quando se é amigo, é de verdade, se é amor, é verdadeiro, que não tem dia, nem noite, nem dinheiro, nem falta de dinheiro, que está sempre do lado. Quem é assim também reconhece o outro. E quem não é, não percebe essa beleza da amizade ou do amor em ninguém, e por isso, geralmente essas pessoas têm muitos conhecidos, conhecem todo mundo e muita gente as conhece, mas tem poucos amigos de verdade.
Bem, de minha parte, prefiro ser a amiga boba, que liga e liga de novo e está sempre presente e ser sempre feliz, do que viver sem ter proporcionado estes momentos a alguém, porque quem os compartilhou comigo naquele momento foram felizes. Gosto de ser assim, sentir sem pensar, e deixar o cérebro e a razão para aqueles momentos frios e calculistas que temos de vez em quando, pois nesses momentos, eles me serão úteis.
Sem querer alcançar o nível da vanglória, prefiro mesmo ser assim, sou feliz e aos poucos vou me moldando, vou aprendendo a ser uma pessoa melhor e cada dia passar coisas boas aos que estão a minha volta. Espero que todos tenham ou alcancem essa felicidade, ou que pelo menos, consigam de vez em quando, sentir um pouco sem pensar tanto, pois neste momento, que conseguir tal proeza, estará um passo mais perto da tão cobiçada Felicidade!!!

(The end)