Hoje refletindo sobre algumas questões voltei a pensar sobre as pessoas e como se relacionam. Assunto infinito esse, diga-se de passagem. Afinal, quanto tempo, gastamos com conversas intermináveis sobre comportamento e a forma como consideramos certo ou errado aquela forma de agir. Algum tempo perdido com certeza, mas outros momentos revelam pérolas que deveriam ser observadas. A verdade é que a percepção que temos de cada pessoa revela na íntegra como somos. Sempre exigimos, e certas vezes com algum rigor, algo que nós mesmos desejaríamos ser capazes de fazer. Em vários aspectos é comum observarmos jeito de vestir, falar, comer, sorrir e sempre comentamos sobre como aquela pessoa deveria agir ou fazer. Mas será que existe a forma correta de se fazer tais coisas? Um modo padrão que atenderia a todos?! Talvez fosse muita ousadia afirmar que sim e estaria cometendo a mesma “gafe” de “exigir” que pessoas se comportassem da forma como considero ideal. Bem, para apoiar e até fundamentar minha opinião, vou “apropriar-me” de um pedaço de um texto atribuído a Glória Kalil (Ser chique sempre) quando apresenta a afirmação: “Nunca o termo "chique" foi tão usado para qualificar pessoas como nos dias de hoje. A verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda. Elegância é uma delas. Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closet recheado de grifes famosas e importadas. Muito mais que um belo carro Italiano. O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta perante a vida”.
O texto todo é muito interessante, e tomando por base esse trecho, tenho que concordar com ela. Talvez seja realmente impossível determinar um padrão de comportamento e muitas outras coisas, mas podemos pontuar certas peculiaridades que bem poderiam ser comuns a todos. Viria a calhar se ao invés de paredes construíssemos pontes como já afirmou alguém e tais características seriam significativamente interessantes neste processo. Pode não ter um decreto para afirmar que alguém é chique, mas há um consenso com certeza. Quando cada pessoa passar a olhar para si, e mudar suas concepções duras e frias com certeza contagia outra, e outra, e outra e quando menos se espera muda-se o mundo. Corajoso é aquele que muda, que reconhece a necessidade de transformação e começa agir em prol disso, sem perder sua identidade, autenticidade. E no final das contas cada um será chique realmente, por dentro e por fora. Ser chique é um estado de espírito permanente que vai ser responsável por algo que está bem fora de moda ultimamente, mas é o desejo de todos e de cada um, é aquela coisinha que todo mundo chama de felicidade! Porque “Chique mesmo é ser feliz”!
(The end)